Pesquisa aponta o crescimento e a funcionalidade do Ômega 3 no auxílio da prevenção e tratamento de doenças
A procura por Nutracêuticos (Nutriente +
Farmacêutico), que são compostos bioativos em alimentos com papel importante na
saúde, cresce anualmente no mundo, como
mostra o relatório de “Mercado de Ingredientes Nutracêuticos
por Tipo - Previsão Global 2023”, divulgado pela
MarketsandMarkets, apontando que sozinho o mercado de nutracêuticos, poderá,
atingir US$49,02 bilhões até 2023.
Dentro dessa temática, uma
pesquisa realizada pelos acadêmicos dos cursos de Nutrição e Farmácia da
faculdade Facimp Wyden em Imperatriz buscou compreender as motivações que fazem
a população procurar os nutracêuticos e a faixa etária que mais consome esse
tipo de componente, focando no Ômega 3.
A escolha do Ômega 3 foi motivada por pesquisas
que apontam a funcionalidade desse componente no auxílio do tratamento de
várias doenças, como por exemplo o Alzheimer, segundo estudos e publicações da
área da medicina na plataforma PubMed.
Passando essa etapa
inicial da motivação, os alunos seguiram seus estudos realizando uma pesquisa
exploratória bibliográfica para fundamentação do trabalho junto a aplicação de
formulários para os clientes de uma farmácia de manipulação na cidade,
acompanhando as compras desses componentes durante uma semana, e os resultados
mostram que 56 clientes compraram esse nutracêutico no período, sendo que
apenas 9 compraram mediante prescrição médica, e os demais 47 compraram sem a
indicação de um médico ou nutricionista, concluindo-se que 84% dos consumidores
do Ômega 3 compraram o componente por motivação própria e acreditando
individualmente na sua eficácia, mesmo sem a recomendação profissional.
Outro dado importante foi
sobre a faixa etária dos consumidores, mostrando que 45% das compras são
realizadas por pessoas que tem 50 anos ou mais, reforçando a teoria que a população
está cada vez mais preocupada na prevenção de doenças que acometem os idosos e
os nutracêuticos tem um papel importante nesse auxílio.
“Comecei a usar sem
prescrição, pela necessidade. Uso há 2 anos e as melhoras que pude notar foram na
circulação, fortalecimento da coluna e na memória também”, comentou, Cleyverton
Márcio, que tem 50 anos e faz o consumo do Ômega 3, explicando seus motivos na
procura pelo nutracêutico.
A professora Camila
Trigueiro, que liderou os acadêmicos nesse estudo, deu detalhes sobre a
pesquisa e ressaltou que um profissional da área da saúde é indispensável no
acompanhamento no consumo desses componentes. “A pesquisa teve a importância de
entendermos mais sobre as funcionalidades de um nutracêutico, que ainda são
pouco comentadas. A intenção do estudo foi, mais do que gerar o trabalho
acadêmico, informar à população por meio desse trabalho o quanto o Ômega 3 é
funcional, mas sempre sugerindo que as pessoas façam o uso acompanhado de
orientação profissional do médico ou nutricionista”.
O estudo foi realizado pela
professora Camila Trigueiro, com o auxílio na análise estatística de um
engenheiro de produção convidado, William Batista, e os alunos, Hildoberto
Junior, Jaynne Dantas, Ariane Oliveira e Elias Alejandro dos cursos de Nutrição
e Farmácia da Facimp Wyden. A pesquisa será publicada no livro da Atena Editora
“Farmácia e Promoção da Saúde” que terá versão online disponível no site da editora
para consulta e download.
Comentários
Enviar um comentário