O Banco
do Nordeste impulsionou a economia dos nove estados a Região, norte de Minas
Gerais e do Espírito Santo com o investimento de R$ 13,1 bilhões em
microcrédito em 2019, por meio de seus dois programas: o urbano, Crediamigo, e
o rural, Agroamigo. O valor é 14% maior do que o registrado no ano anterior.
O
Crediamigo desembolsou R$ 10,6 bilhões para microempreendedores das cidades da
área de atuação do BNB, 18% a mais do que em 2018, com operações cujo ticket
médio gira em torno de R$ 2 mil. O Agroamigo aplicou R$ 2,5 bilhões, destinados
a produtores beneficiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf). O Agroamigo atende clientes com renda bruta
familiar anual de até R$ 23 mil. Contudo, o Banco dispõe ainda da linha
Agroamigo Mais, voltada para clientes com renda anual de até R$ 360 mil.
Juntos,
os dois programas são responsáveis por mais de 5 milhões de operações no ano. O
microcrédito urbano supera 4,5 milhões de empréstimos e o rural registra 495,6
mil contratos. O Banco do Nordeste atendeu 3,65 milhões de clientes de
microcrédito em 2019: 2,38 milhões pelo Crediamigo e 1,27 pelo Agroamigo. A
carteira ativa tanto do programa urbano quanto do rural em dezembro de 2019 era
de R$ 4,7 bilhões cada.
O
presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, destaca que o microcrédito atua
na base da pirâmide social e oferece oportunidades ao público não bancarizado.
“O Crediamigo e o Agroamigo são ferramentas importantes que o BNB utiliza para
cumprir sua missão de ser o banco de desenvolvimento da Região. Além do recurso
financeiro, os agentes de microcrédito também oferecem orientação para melhor
aplicação do crédito”.
Há
mais de 20 anos, o Crediamigo oferece, a empreendedores dos setores informal ou
formal da economia, de forma desburocratizada, capital para investimento em
móveis, utensílios, máquinas e equipamentos, reformas de instalações e seguros
de vida.
O
Agroamigo completará 15 anos em 2020, com um histórico de mais de R$ 17 bilhões
investidos. O programa financia, com recursos do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE), atividades agrícolas, pecuárias ou outras
atividades não agropecuárias no meio rural, como turismo, agroindústria, pesca,
serviços e artesanato. Entre as inovações do programa está a linha Agroamigo
Sol, que financia a implantação de sistemas de micro e minigeração de energia
solar e outras fontes renováveis para abastecimento domiciliar, bombeamento de
água, irrigação, dessalinização e eletrificação de cercas. Para 2020, o
Agroamigo possui dotação de R$ 3 bilhões para investir na área de atuação do
Banco do Nordeste.
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