Em 2020 a Universidade Federal do Maranhão completa 40 anos de atividades no Câmpus Imperatriz. Para exaltar a data, o projeto da modalidade Foco Acadêmico no eixo desenvolvimento institucional, intitulado "40 anos da UFMA em Imperatriz: resgate de memórias e ações comemorativas", tem realizado diversas ações para resgatar a história da Universidade, além propor atividades ao longo do ano.
Com início de atividades em julho de 2019, o projeto desenvolveu a criação do selo comemorativo para ser usado pela comunidade acadêmica durante todo ano; realizou a recepção de calouros 2020.1, com o "show de acolhida"; tem realizado a catalogação e digitalização de documentos relativos a história do câmpus e tem entrevistado atores sociais importantes que participaram da história da instituição, como todos os ex-diretores do Centro de Ciências Sociais Saúde e Tecnologia (CCSST), ex-alunos, docentes e técnicos que vivenciaram as principais transformações da Universidade.
"Já fizemos mais de vinte entrevistas em profundidade com personagens importantes desta história que estamos tentando resgatar. São 40 anos de muitas memórias, de transformações importantes que a Universidade viveu para chegar ao que ela é hoje e alcançar o prestígio que tem hoje na região. É uma história de muitos percalços, lutas, mas também de muitas conquistas", explica a coordenadora do projeto, a servidora Lígia Guimarães, editora da Diretoria de Comunicação em Imperatriz.
Ela acrescenta que a proposta é divulgar para a comunidade acadêmica os achados durante a pesquisa. "Nosso objetivo é organizar todos esses relatos, informações, documentos e material acadêmico que estamos catalogando e publicar assim que possível, para que toda a comunidade tenha acesso a essa história, que é tão importante", aponta.
A equipe do projeto é multidisciplinar, composta também pela administradora Eliziane Rosa e pelos alunos Gabriel Pereira de Araújo, Marcelo Nunes Sousa Silva, Natália Paulo da Silva, Rafaela da Silva Carvalho e Susane Gomes dos Santos, dos cursos de Comunicação Social, Ciências Humanas e Direito.
Para o acadêmico do curso de Jornalismo Gabriel Araújo, tem sido uma experiência muito exitosa participar do projeto que resgata a história da instituição. Ele foi o aluno responsável pela a criação do selo comemorativo dos quarenta anos da UFMA em Imperatriz. "Para mim é um prazer imenso poder oferecer algo para a Instituição que eu estudo em comemoração ao seu aniversário, nesta proporção. Pensamos num selo que celebrasse a comemoração dos 40 anos, não perdesse a identidade do brasão original da instituição, e fizesse alusão à atuação da universidade na região, como a menção gráfica ao rio Tocantins", explanou.
Quatro décadas de história
A coordenadora conta que esse resgate remonta desde a Imperatriz dos anos 1970. "A gente buscou o contexto histórico-social da cidade de Imperatriz dos anos 1970, que justificava a expansão do ensino superior da sede São Luís para o interior do estado, destacada principalmente no documento 'Projeto de implantação de cursos fora da sede', de São Luís, de junho de 1978. Resgatamos também a importante contribuição do Programa do Projeto Rondon 'Campus Avançado de Imperatriz - MA', realizado por meio do convênio assinado em 1972, entre a Universidade Federal do Paraná, Prefeitura Municipal de Imperatriz e Fundação Projeto Rondon, o que precede a história da UFMA no município", conta Lígia Guimarães.
A história da UFMA em Imperatriz é marcada pelo início do funcionamento dos primeiros cursos, Direito e Pedagogia, em 1980, e Ciências Contábeis, em 1999. "Estamos reconstruindo essa linha do tempo, que percorre as quatro décadas, de 1980 a 2020, demarcando os principais marcos históricos da instituição, além de um raio-X de como é a UFMA hoje e propondo também reflexões sobre para onde estamos caminhando, quais os anseios da comunidade acadêmica e como os entrevistados visualizam a UFMA em Imperatriz nas próximas décadas", acrescenta.
Atualmente o câmpus da UFMA em Imperatriz oferece nove cursos de graduação, cinco mestrados e um doutorado. Tem um quadro de cerca de 210 professores, 60 técnico-administrativos e aproximadamente 2.400 alunos matriculados. As demais ações do projeto serão realizadas no segundo semestre do ano, com adaptações, devido à pandemia. (Assessoria UFMA)
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