Entidades nacionais apoiam pesquisa da USP sobre Covid-19 e comunicadores

 

21 instituições fecharam parceria para estudo sobre as condições de trabalho desses profissionais no contexto de um ano da pandemia; preenchimento de formulário pode ser feito até 30 de abril. Imagem: Freepik.


Até o momento, 21 entidades e instituições profissionais são parceiras da nova pesquisa do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). O estudo, que pode ser acessado aqui, visa compreender a situação de trabalho dos comunicadores brasileiros após um ano de enfrentamento da Covid-19 no país.

A investigação ocorre exatamente um ano após a realização de levantamento inicial, que diagnosticou o momento vivido por esses trabalhadores ainda no começo da pandemia. O relatório desta pesquisa, feita no primeiro semestre de 2020 e transformado em e-book, pode ser consultado aqui.

21 APOIADORES – “O grande apoio que estamos recebendo de diversas entidades nacionais do setor vai nos permitir ter informações mais atualizadas sobre as condições de trabalho dos comunicadores nesse período. Nossa suspeita é que esse quadro só piorou haja vista a grande quantidade de pessoas sem trabalho no país. Soma-se a isso ainda o modo totalmente errático com que o governo federal tratou e vem tratando a pandemia, cujos casos de contaminação e de mortes só vem aumentando. Entender a situação desses trabalhadores pode auxiliar a diagnosticar os problemas advindos do quadro de precarização do trabalho e, a partir disso, cogitar possíveis alternativas para combater os graves impactos na área da comunicação”, afirma a professora Roseli Figaro, coordenadora do CPCT.

A listagem das instituições que fecharam parceria para divulgação do estudo é formada pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas (Abrapcorp), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Sindicato dos Publicitários, Agenciadores de Propaganda e Trabalhadores em Empresas de Publicidade do Estado do Rio Grande do Sul (SINPAPTEP-RS), Conselho Federal de Relações Públicas (Conferp), Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas 2ª Região (CONRERP 2ª Região – SP/PR), Sindicato das Agências de Propaganda de Minas Gerais (Sinapro-MG)Associação Mineira de Propaganda (AMP), Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e de Publicidade no Estado da Bahia (SINTERP/BA), Sindicato dos Jornalistas no Ceará (Sindjorce), Associação Cearense de Agentes Digitais (ACADi), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Radiodifusão, Televisão, Publicidade e Similares do Estado de Mato Grosso do Sul (Sintercom/MS), Oboré Projetos Especiais, Jornalistas&Cia, Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de ItararéSindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e Associação Profissão Jornalista (APJor).

“Nosso objetivo, passado um ano em que o Brasil sofre com o agravamento cada vez maior da Covid-19, é verificar como está a situação de trabalho dos comunicadores que, muitas vezes, a exemplo dos jornalistas, ocupam o pelotão de frente do combate à doença ao assumir o árduo papel de informar corretamente a sociedade sobre os riscos e tentar dissimular, infelizmente, as fake news e o negacionismo que ainda perduram nessa terrível fase da doença”, diz Roseli Figaro.

ATÉ 30 DE ABRIL – Para tanto, os pesquisadores esperam superar a quantidade de respondentes do primeiro estudo, que teve 557 participantes do país todo e do exterior. O formulário da pesquisa Como trabalham os comunicadores no contexto de um ano da pandemia da Covid-19? ficará disponível para preenchimento até 30 de abril no site do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho e das entidades parceiras. A participação poderá ser anônima, de modo a preservar o sigilo das pessoas.

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