Você já ouviu falar em estrófulo? Essa palavra estranha é o nome científico daquele inchaço, vermelhidão e a vontade quase irresistível de coçar quando somos picados por algum inseto. Nos casos mais banais, alguns cuidados simples podem até resolver. Mas há situações, especialmente se a pessoa é alérgica à picada, em que a situação se torna preocupante e pode exigir mais atenção.
O professor da Faculdade de Medicina de Açailândia (IDOMED Fameac) e médico pós-graduado em dermatologia, Cláudio Cardoso, explica que o estrófulo é causado por uma toxina que está presente na saliva do inseto. “Após a picada, o organismo tem contato com essa toxina e tenta combatê-la, produzindo uma substância chamada histamina”, detalha.
A partir daí, ocorrem as reações que já conhecemos: vermelhidão (também chamada de eritema), um pequeno edema ou inchaço, aumento da temperatura no local e o prurido, mais popularmente conhecido como coceira. “Mesmo sentindo a vontade de coçar, é importante segurar esse ímpeto, pois esse contato brusco só tende a piorar o quadro”, orienta o profissional.
Tratamento
O especialista indica a lavagem imediata do local afetado pela picada, com água e sabão neutro para eliminar as substâncias que o inseto deixou na pele. Além disso, para diminuir a resposta inflamatória, podem ser aplicados gelo ou pomadas.
Se essas primeiras medidas preventivas citadas pelo professor não surtirem efeito e o quadro clínico persistir por mais tempo ou se agravar, manifestando por exemplo, sintomas de infecção por bactéria, a pessoa deve procurar imediatamente ajuda médica.
Assessoria de Imprensa Fameac
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